terça-feira, 20 de outubro de 2015
terça-feira, 4 de agosto de 2015
quarta-feira, 22 de julho de 2015
Quando a rede vira um vício
É
difícil perceber o momento em que alguém deixa de fazer uso saudável e produtivo da internet para
estabelecer com ela uma relação de dependência — como já se vê em parcela
preocupante dos jovens
Com
o título “Preciso de ajuda”, Carolina G. fez um desabafo aos integrantes da
comunidade Viciados em Internet Anônimos, a que pertence:
“Estou
muito dependente da web. Não consigo mais viver normalmente”. Essas frases dão
a dimensão do tormento provocado pela dependência da internet, um mal que
começa a ganhar relevo estatístico, sobretudo entre jovens de 15 a 29 anos.
Os
estragos são enormes. Como ocorre com um viciado em álcool ou em drogas, o
doente desenvolve uma tolerância que, nesse caso, o faz ficar on-line por uma
eternidade sem se dar conta do exagero. Ele também sofre de constantes crises
de abstinência quando está desconectado, e seu desempenho nas tarefas de
natureza intelectual despenca. Diante da tela do computador, vive, aí sim,
momentos de rara euforia, mas não percebe que vai, aos poucos, perdendo os elos
com o mundo real até se aprisionar num universo paralelo e completamente
virtual.
Não
é fácil detectar o momento em que alguém deixa de fazer uso saudável e
produtivo da rede para estabelecer com ela uma relação doentia, porém, em todos
os casos, a internet era apenas útil ou divertida e foi ganhando um espaço
central, a ponto de a vida longe da rede ser descrita agora como sem sentido.
Mudança
tão drástica se deu sem que os pais atentassem para a gravidade do que ocorria.
Para o psiquiatra Daniel Spritzer, “a internet faz parte do dia a dia dos
adolescentes e o isolamento é um comportamento típico dessa fase da vida, por
isso a família raramente detecta o problema antes de ele ter fugido ao
controle”.
A
ciência, por sua vez, já tem bem mapeados os primeiros sintomas da doença. De
saída, o tempo na internet aumenta até culminar, pasme-se, numa rotina de
catorze horas diárias, e as situações vividas na rede passam, então, a habitar
mais e mais as conversas. É típico o aparecimento de olheiras profundas e ainda
um ganho de peso relevante, resultado da troca de refeições por sanduíches –
que prescindem de talheres e liberam uma das mãos para o teclado.
Gradativamente, a vida social vai se extinguindo, como alerta a psicóloga Ceres
Araujo: “Se a pessoa começa a ter mais amigos na rede do que fora dela, é um
sinal claro de que as coisas não vão bem”.
Com
a rede, afinal, descortina-se uma nova dimensão de acesso às informações, à
produção de conhecimento e ao próprio lazer, dos quais, em sociedades modernas,
não faz sentido se privar, portanto toda a questão gira em torno da dose ideal,
sobre a qual já existe um consenso acerca do razoável: até duas horas diárias,
no caso de crianças e adolescentes. Desse modo, reduz-se drasticamente a
possibilidade de que, no futuro, eles
enfrentem
o drama vivido hoje pelos jovens viciados.
(Silvia Rogar e
João Figueiredo, revista Veja, 24.03.2010. Adaptado)
A
partir da leitura do texto e de seu conhecimento do assunto, produza um texto
sobre o tema O jovem e a Internet.
Como escrever uma redação narrativa descritiva
A
finalidade de uma redação narrativa descritiva é contar uma história viva para
aguçar os sentidos do leitor. Quanto mais sensoriais as imagens ou descrições
que são usadas para contar uma história, mais interessante será para os
leitores. Redações narrativas descritivas são comumente atribuídas no primeiro
ano de aulas de redação da faculdade, e uma escrita envolve muitas etapas.
Instruções
1.
Escolha um tópico eficaz e intrigante. A história que você quer contar deve ser
interessante. Embora um período de férias simples na Flórida possa ter sido
divertido e interessante para você, pense se será para o seu leitor. Escolha um
tópico que inclua muitas impressões sensoriais, de modo que você tenha muito
para descrever.
2.
Faça um esboço da base da história que
você quer contar. Obviamente, você precisa de um início, meio e fim. Ter um
esboço da história manterá a redação organizada e ajuda a colocá-la no caminho
certo da contagem da história.
3.
Decida sobre o tipo de descrição que
você irá incluir. Que imagens você quer usar para impressionar o leitor?
4.
Se posicione sobre o propósito. Não
precisa ser nada complexo como em uma tese, mas você deve ter um objetivo
claro. Que história é essa e por que você a está contando?
5.
Escreva uma introdução clara que diz ao leitor qual o rumo que a história irá
seguir. Inclua o propósito na introdução. Ela deve ligar o leitor e fazê-lo se
interessar pela leitura da história. Para este tipo de redação, use uma linha
de abertura cativante e que esteja ligada à sua história.
6.
Conte a história completa no
desenvolvimento. Claramente descreva a história que você mencionou no
propósito.
7.
Organize cronologicamente o
desenvolvimento. Como você está contando uma história, você obviamente têm que
dizer em ordem. A escolha de um método organizacional diferente pode ser
confusa para os leitores.
8.
Use muito a linguagem descritiva. Você
precisa pintar um quadro para o leitor, de modo que ele se sinta como parte da
história. Use uma descrição para compor o cenário. Descreva pessoas, eventos e
outras coisas que vão aparecendo na história.
9.
Descreva sons, aparições, cheiros e mais
algumas coisas para tornar a história mais interessante e real.
10.
Descreva apenas o que seja pertinente
para a história e se mova ao longo dela. Não descreva algo na redação que
realmente não seja relevante para a narrativa.
11.
Escreva uma conclusão que resuma a
redação e deixe o leitor com uma palavra de despedida. O que você quer que os
leitores tirem da história?
domingo, 7 de junho de 2015
COERÊNCIA E COESÃO
A
COESÃO
Há, na língua, muitos recursos que garantem o mecanismo de coesão:
* por referência: Os pronomes, advérbios e os artigos são os elementos de coesão que proporcionam a unidade do texto.
Há, na língua, muitos recursos que garantem o mecanismo de coesão:
* por referência: Os pronomes, advérbios e os artigos são os elementos de coesão que proporcionam a unidade do texto.
"O
Presidente foi a Portugal em visita. Em Portugal o presidente recebeu várias
homenagens."
Esse texto repetitivo torna-se desagradável e sem coesão. Observe a atuação do advérbio e do pronome no processo de e elaboração do texto.
"O Presidente foi a Portugal. Lá, ele foi homenageado."
Veja que o texto ganhou agilidade e estilo. Os termos “Lá” e “ele” referem-se a Portugal e Presidente, foram usados a fim de tornar o texto coeso.
* por elipse: Quando se omite um termo a fim de evitar sua repetição.
"O Presidente foi a Portugal. Lá, foi homenageado."
Veja que neste caso omitiu-se a palavra “Presidente”, pois é subentendida no contexto.
* lexical: Quando são usadas palavras ou expressões sinônimas de algum termo subsequente:
"O Presidente foi a Portugal. Na Terra de Camões foi homenageado por intelectuais e escritores."
Veja que “Portugal” foi substituída por “Terra de Camões” para evitar repetição e dar um efeito mais significativo ao texto, pois há uma ligação semântica entre “Terra de Camões” e intelectuais e escritores.
* por substituição: É usada para abreviar sentenças inteiras, substituindo-as por uma expressão com significado equivalente.
"O presidente viajou para Portugal nesta semana e o ministro dos Esportes o fez também."
A expressão “o fez também” retoma a sentença “viajou para Portugal”.
* por oposição: Empregam-se alguns termos com valor de oposição (mas, contudo, todavia, porém, entretanto, contudo) para tornar o texto compreensível.
"Estávamos todos aqui no momento do crime, porém não vimos o assassino."
Esse texto repetitivo torna-se desagradável e sem coesão. Observe a atuação do advérbio e do pronome no processo de e elaboração do texto.
"O Presidente foi a Portugal. Lá, ele foi homenageado."
Veja que o texto ganhou agilidade e estilo. Os termos “Lá” e “ele” referem-se a Portugal e Presidente, foram usados a fim de tornar o texto coeso.
* por elipse: Quando se omite um termo a fim de evitar sua repetição.
"O Presidente foi a Portugal. Lá, foi homenageado."
Veja que neste caso omitiu-se a palavra “Presidente”, pois é subentendida no contexto.
* lexical: Quando são usadas palavras ou expressões sinônimas de algum termo subsequente:
"O Presidente foi a Portugal. Na Terra de Camões foi homenageado por intelectuais e escritores."
Veja que “Portugal” foi substituída por “Terra de Camões” para evitar repetição e dar um efeito mais significativo ao texto, pois há uma ligação semântica entre “Terra de Camões” e intelectuais e escritores.
* por substituição: É usada para abreviar sentenças inteiras, substituindo-as por uma expressão com significado equivalente.
"O presidente viajou para Portugal nesta semana e o ministro dos Esportes o fez também."
A expressão “o fez também” retoma a sentença “viajou para Portugal”.
* por oposição: Empregam-se alguns termos com valor de oposição (mas, contudo, todavia, porém, entretanto, contudo) para tornar o texto compreensível.
"Estávamos todos aqui no momento do crime, porém não vimos o assassino."
*
por concessão ou contradição:
São eles: embora, ainda que, se bem que, apesar de, conquanto, mesmo que.
"Embora estivéssemos aqui no momento do crime, não vimos o assassino."
* por causa: São eles: porque, pois, como, já que, visto que, uma vez que.
"Estávamos todos aqui no momento do crime e não vimos o assassino uma vez que nossa visão fora encoberta por uma névoa muito forte."
* por condição: São eles: caso, se, a menos que, contanto que.
"Caso estivéssemos aqui no momento do crime, provavelmente teríamos visto o assassino."
* por finalidade: São eles: para que, para, a fim de, com o objetivo de, com a finalidade de, com intenção de.
"Estamos aqui a fim de assistir ao concerto da orquestra municipal."
A COERÊNCIA
"Embora estivéssemos aqui no momento do crime, não vimos o assassino."
* por causa: São eles: porque, pois, como, já que, visto que, uma vez que.
"Estávamos todos aqui no momento do crime e não vimos o assassino uma vez que nossa visão fora encoberta por uma névoa muito forte."
* por condição: São eles: caso, se, a menos que, contanto que.
"Caso estivéssemos aqui no momento do crime, provavelmente teríamos visto o assassino."
* por finalidade: São eles: para que, para, a fim de, com o objetivo de, com a finalidade de, com intenção de.
"Estamos aqui a fim de assistir ao concerto da orquestra municipal."
A COERÊNCIA
É muito confusa a distinção entre coesão e coerência, aqui entenderemos como coerência a ligação das partes do texto com o seu todo.
Ao elaborar o texto, temos que criar condições para que haja uma unidade de coerência, dando ao texto mais fidelidade.
“Estava andando sozinho na rua, ouvi passos atrás de mim, assustado nem olhei, saí correndo, era um homem alto, estranho, tinha em suas mãos uma arma...”
Se o narrador não olhou, como soube descrever a personagem?
A falta de coerência se dá normalmente: Na inverossimilhança, falta de concatenação e argumentação falsa.
Observe outra situação:
“Estava voltando para casa, quando vi na calçada algo que parecia um saco de lixo, cheguei mais perto para ver o que acontecia...”
Ocorre neste trecho uma incoerência pois se era realmente um saco de lixo, com certeza não iria acontecer coisa alguma.
Outro tipo de incoerência: Ao tentar elaborar uma história de suspense, o narrador escolhe um título que já leva o leitor a concluir o final da história.
Um
milhão de dólares
“Estava voltando para casa, quando vi na calçada algo que parecia um saco de lixo, ao me aproximar percebi que era um pacote...”
O que será que havia dentro do pacote? Veja como o narrador acabou com a história na escolha infeliz do título.
A incoerência está presente, também, em textos dissertativos que apresentam defeitos de argumentação.
Em muitas redações observamos afirmações falsas e inconsistentes. Observe:
“No fundo nenhuma escola está realmente preocupada com a qualidade de ensino.”
“Estava assistindo ao debate na televisão dos candidatos ao governo de São Paulo, eles mais se acusavam moralmente do que mostravam suas propostas de governo, em um certo momento do debate dois candidatos quase partem para a agressão física. Dessa forma, isso nos leva a concluir que o homem não consegue conciliar ideias opostas é por isso que o mundo vive em guerras frequentemente.”
Note que nos dois primeiros exemplos as informações são amplas demais e sem nenhum fundamento. Já no terceiro, a conclusão apresentada não tem ligação nenhuma com o exemplo argumentado.
Esses exemplos caracterizam a falta de coerência do texto.
“Estava voltando para casa, quando vi na calçada algo que parecia um saco de lixo, ao me aproximar percebi que era um pacote...”
O que será que havia dentro do pacote? Veja como o narrador acabou com a história na escolha infeliz do título.
A incoerência está presente, também, em textos dissertativos que apresentam defeitos de argumentação.
Em muitas redações observamos afirmações falsas e inconsistentes. Observe:
“No fundo nenhuma escola está realmente preocupada com a qualidade de ensino.”
“Estava assistindo ao debate na televisão dos candidatos ao governo de São Paulo, eles mais se acusavam moralmente do que mostravam suas propostas de governo, em um certo momento do debate dois candidatos quase partem para a agressão física. Dessa forma, isso nos leva a concluir que o homem não consegue conciliar ideias opostas é por isso que o mundo vive em guerras frequentemente.”
Note que nos dois primeiros exemplos as informações são amplas demais e sem nenhum fundamento. Já no terceiro, a conclusão apresentada não tem ligação nenhuma com o exemplo argumentado.
Esses exemplos caracterizam a falta de coerência do texto.
terça-feira, 12 de maio de 2015
Significados implícitos - Exercícios
1. Explicite que outras informações podem ser depreendidas
a partir de cada um dos seguintes exemplos, além das explicitadas:
a. O Edmundo brigou novamente.
b. O Marquinhos voltou a estudar.
c. Margarida chegou à festa depois de Antônia.
d. Não foi José que quebrou o copo.
e. Saramago já tinha deixado Portugal quando soube
que tinha sido premiado.
2. Pergunta: Essa doença, a miastenia gravis, afeta
sua memória?
Resposta: Sim.
Pergunta: E de que modo ela afeta sua memória?
Resposta: Eu esqueço das coisas.
Pergunta: Você esquece... Pode nos dar um exemplo de
algo que você tenha esquecido?
(a) Por que a última pergunta não é lógica?
(b) Sugira uma alteração no texto, uma situação, um
contexto em que essa conversa possa se tornar lógica.
3. A que conclusões podemos chegar a partir dos
seguintes pares de informações?
a. Todos os convidados para a festa da empresa são
clientes de prestígio.
Marcelo é
cliente da empresa, mas não foi convidado.
Logo, ele____________________________
b. Carlão sempre paga um refrigerante para os
colegas quando ganha no futebol. Domingo
passado, não pagou refrigerante para ninguém.
Logo, ele_____________________________
terça-feira, 5 de maio de 2015
quarta-feira, 25 de março de 2015
Vídeo para o 3° A EM
"O homem é um cadáver adiado" (Fernando Pessoa)
''Um homem pode ter um grande número de assistentes, um belo palácio, grande influência e uma renda elevada. Tudo isso pode cercá-lo, mas não é ele. Meça sua altura, sem suas pernas-de-pau" (Montaigne)
sexta-feira, 2 de janeiro de 2015
I DIA DO BEM
Campanha social para ajudar o Asilo Santo Agostinho e Apae de Paranaíba: Doe 1 Kg de alimento não perecível e ganhe um cupom para concorrer a mais de 20 prêmios. DOAÇÕES PODERÃO SER EFETUADAS NAS EMPRESAS PATROCINADORAS.
Realização: Empresa Jr. - UFMS/Cpar e Moto Grupo Paranaíba
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