quinta-feira, 19 de setembro de 2013

FAUVISMO

Fauvismo  é uma tendência estética da pintura, surgida no final do século XIX e desenvolvida  no início do século XX, que tinha por características principais o uso exacerbado de cores fortes e o teor dramático nas obras.
O movimento foi tipicamente francês, iniciou-se por parte dos artistas da época que se opunham a seguir a regra da estética impressionista, em vigor na época. A tendência foi considerada movimento artístico apenas em 1905.
O Fauvismo, ou Fovismo, tinha temática leve, baseada na alegria de viver e nas emoções, e não tinha fundamentação ou intenção crítica nem política. A gradiente de cores é consideravelmente reduzida nestas obras, mas o papel das cores é extremamente importante nelas, pois eram responsáveis pela noção de limites, volume, relevo e perspectiva. Além disso, as cores não tinham relação direta com a realidade, não correspondiam à cor real do objeto representado.
O início do movimento, no final do século XIX, teve como representantes precursores Paul Gauguin e Vincent Van Gogh. Os estilos destes dois renomados artistas exerceram forte influência sobre os adeptos do Movimento Fauvista. O Fauvismo influenciou muito a ruptura da arte moderna com a antiga estética vigente, além disso, modificou a idéia de utilização das cores nas artes plásticas.
O termo surgiu de uma expressão pejorativa, utilizada pelo crítico de arte Louis Vauxcelles ao ver uma obra de Henry Matisse, em 1905, no Salão de Outono, em Paris. A expressão utilizada pelo crítico, “Les Fauves”, significa “os selvagens”. Apesar dos artistas seguidores e dos adeptos do movimento renegarem a nomenclatura, esta acabou ficando na história da arte.
Para o movimento Fauvista, as criações artísticas não possuem relação com intelecto ou sentimentos, ou seja, a criação artística deve ser livre e espontânea, baseada no instinto, nos impulsos primários. Também as cores, era levada amplamente em consideração a larga preferência por cores puras, elas são exaltadas no Fauvismo, e linhas e cores não possuem uma ordem predeterminada, são empregadas nas obras da mesma forma primária e instintiva que fazem crianças e selvagens, como diziam os próprios artistas.
Algumas das características físicas da pintura fauvista são o colorido brutal, as pinceladas violentas e definitivas, irrealidade na correspondência das cores da realidade com a representação e a pintura por manchas largas, na formação de grandes planos.
Os principais nomes do Fauvismo foram Vincent Van Gogh, Paul Gauguin, Georges Braque, Andre Derain, Jean Puy, Paul Cézanne, Henri Matisse, Kees van Dongen, Raoul Dufy e Georges Roualt.
Os princípios deste movimento artístico eram:

• Criar, em arte, não tem relação com o intelecto e nem com sentimentos. • Criar é seguir os impulsos do instinto, as sensações primárias. • A cor pura deve ser exaltada. • As linhas e as cores devem nascer impulsivamente e traduzir as sensações elementares, no mesmo estado de graça das crianças e dos selvagens. 
Características da pintura:
• Pincelada violente, espontânea e definitiva;• Ausência de ar livre;• Colorido brutal, pretendendo a sensação física da cor que é subjetiva, não correspondendo à realidade;• Uso exclusivo das cores puras, como saem das bisnagas;• Pintura por manchas largas, formando grandes planos;






http://www.pitoresco.com.br/art_data/fauvismo/index.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/Fovismo


quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Violência Gera Violência



Feche os olhos pra não ver

O que se passa na tv
Meninas e Meninos
Nas esquinas
Se entregando
A cocaína.
Deus, até quando vou viver desiludido
Cercado de Corrupção e de bandidos
O povo tem sede, o povo tem fome
Dignidade, justiça social
O povo tem sede, o povo tem fome
De honestidade no congresso nacional
Na vida irmão, as coisas são assim
O que é fácil pra você
Pode não ser pra mim
Fecho os olhos pra não ver
(...) 
Eu quero menos violência, menos ignorância

Mais respeito, consciência e tolerância
Nem arma preta, nem branca
Nem choro,nem vela
Dignidade, compadre
No asfalto e na favela

Pra viver tranquilo
Já tem solução
Dignidade na cabeça, paz e amor no coração
A repeito da paz, aceite sua objetiva
fique frio,não esquenta, leve na esportiva
Respire bem fundo, se alguém te provocar
E haja consciente, com a cabeça no lugar
Pra viver tranquilo
Já tem solução
Dignidade na cabeça, paz e amor no coração

Violência gera violência
E é por isso que eu aposto
Que viver em paz nesse mundo é bom
É preciso e eu gosto
Pra viver tranquilo
Já tem solução
Dignidade na cabeça, paz e amor no coração



domingo, 7 de abril de 2013

TEMPO E ESPAÇO

TEMPO

Mais do que escrever uma história, mostrar cenários, criar personagens, o seu objetivo consistiria na criação de um tempo e da sua fixação, dentro das coordenadas de um livro.

Histórico (cronológico)Chamado também de linear, diacrônico, segue a organização do dia a dia. Tem o ritmo do calendário ou do relógio e pode, muitas vezes, ser apontado por situações adverbiais: à noite, naquela manhã, no outono de 1997. Outros índices temporais podem ser levados em consideração: durante a adolescência, por um instante.

Psicológico (interior ou pessoal)Decorre "dentro" das criaturas. E sempre imaterial, não mensurável, particular. A única maneira de medi-lo é através das associações com a duração dos sentimentos.
Não é o tempo dos meses, relógios, calendários. É o tempo o ser. E o tempo psicológico, interior.
Um exemplo: sentado(a) na carteira do c vestibular, com a aflição das inúmeras questões pela frente, seu relógio voa quatro horas são céleres demais.

ESPAÇO

O espaço é vital para a construção de boas histórias. Menos que um pano de fundo, é indicador de características humanas.

Tipologia de Espaços Físicos: São espaços "verdadeiros", ambientes criados pelo narrador para contextualizar suas personagens; é o cenário.

Psicológicos: Muitas vezes, o espaço é meramente interior e reflete estados psicológicos. A especialidade tem acento nitidamente psíquico e aponta os estados de alma das personagens.


Ação: Podemos definir ação como uma sequência de acontecimentos na narração.

quinta-feira, 28 de março de 2013

TIPOS DE PERSONAGENS


1. Planas (lineares)

Constituídas de uma única ideia ou qualidade. A personalidade delas é pobre, repetitiva; são previsíveis quanto ao seu comportamento. Jamais nos surpreenderão durante ou ao final da narrativa. Podem ser subdivididas em:

a) Tipos

São personagens típicas, de contornos e características peculiares e, exatamente por isso, eternizam-se: quem se esqueceria de Sancho Pança, em D. Quixote?

b) Caricaturas

São personagens que têm distorções propositais, a fim de destacar o cômico, o ridículo.

2. Redondas

São complexas, bem acabadas interiormente. São também chamadas de multiformes, e nos surpreenderão porque evoluem na narrativa. Podem ser subdivididas em:

a) Caracteres

São personagens cuja complexidade se acentua, gerando conflitos insolúveis.

b) Símbolos

São personagens que parecem ultrapassar a barreira do mero humano, transcendem. Ostentam profundidade psicológica e multiplicidade de ações.

Quanto à atuação no enredo:

Principais e secundárias

A referência serve para designar que às principais cabe sustentar, como eixo, todos os fatos inerentes à narrativa. Às secundárias cabe dar suporte à continuidade da história, intermediando as ações e girando ao redor das principais como seres complementares.

a) Protagonistas

As que encabeçam as ações, sustentam o eixo narrativo. O mesmo que principais.

b) Antagonistas

Designação atual para o antigo vilão. Cabe a elas impedir, dificultar, atormentar a "vida" das personagens protagonistas. Como observação, seria bom lembrar que as antagonistas não precisam ser propriamente pessoas; às vezes, são representadas por sentimentos, grupos sociais, peculiaridades de ordem física, psicológica ou social dos indivíduos e até podem representar instituições.

c) Coadjuvantes

O mesmo que secundárias. Co-auxiliam no desenvolvimento da história.