Olá,
mãe!
Mãe,
eu queria te dizer ...
(não
te chamando de mamãe como no tempo em que a vida era você,
mas
te chamando de mãe
deste
meu outro tempo de silêncio e solidão.)
Mãe,
eu queria te dizer
(sem
cara de quem pede desculpa pelo que não fez ou pensa que fez)
que
amar virou uma coisa difícil
e
muitas vezes o que parece ingratidão,
ou
até indiferença,
é
apenas a semente do amor
que
brotou de um jeito diferente
e
amadureceu diferente
no
atrapalhado coração da gente.
Acho
que era isso, mãe,
o
que eu queria te dizer.
(Carlos
Queiroz Telles. Sonhos, grilos e paixões. São Paulo: Moderna, 1995.)
1-
O eu poético deseja, por meio deste texto,
(A)
demonstrar seu sentimento de amor.
(B)
reviver um tempo de silêncio e solidão.
(C)
revelar que está insatisfeito com as atitudes da mãe.
(D)
agradecer à mãe pelo tempo em que a vida era mais simples.
2-
O eu poético escreve uma mensagem à mãe por meio de:
(A)
um conto.
(B)
um poema.
(C)
uma crônica.
(D)
uma propaganda.
3-
O verso que comprova para quem o texto foi escrito é:
(A)
“acho que era isso,
mãe...”
(B)
“que amar virou uma coisa difícil”.
(C)
“no atrapalhado coração da gente”
(D)
“deste meu outro tempo de silêncio e solidão”
4-
Na primeira estrofe do poema, o eu poético utiliza-se dos parênteses para:
(A)
pedir desculpa pelo que pensa que fez.
(B)
contar que a semente do amor brotou de um jeito diferente.
(C)
explicar o porquê do uso da palavra “mãe” ao invés de “mamãe”.
(D)
opinar sobre o sentimento de ingratidão ou indiferença demonstrado.
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