quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Violência Gera Violência



Feche os olhos pra não ver

O que se passa na tv
Meninas e Meninos
Nas esquinas
Se entregando
A cocaína.
Deus, até quando vou viver desiludido
Cercado de Corrupção e de bandidos
O povo tem sede, o povo tem fome
Dignidade, justiça social
O povo tem sede, o povo tem fome
De honestidade no congresso nacional
Na vida irmão, as coisas são assim
O que é fácil pra você
Pode não ser pra mim
Fecho os olhos pra não ver
(...) 
Eu quero menos violência, menos ignorância

Mais respeito, consciência e tolerância
Nem arma preta, nem branca
Nem choro,nem vela
Dignidade, compadre
No asfalto e na favela

Pra viver tranquilo
Já tem solução
Dignidade na cabeça, paz e amor no coração
A repeito da paz, aceite sua objetiva
fique frio,não esquenta, leve na esportiva
Respire bem fundo, se alguém te provocar
E haja consciente, com a cabeça no lugar
Pra viver tranquilo
Já tem solução
Dignidade na cabeça, paz e amor no coração

Violência gera violência
E é por isso que eu aposto
Que viver em paz nesse mundo é bom
É preciso e eu gosto
Pra viver tranquilo
Já tem solução
Dignidade na cabeça, paz e amor no coração



domingo, 7 de abril de 2013

TEMPO E ESPAÇO

TEMPO

Mais do que escrever uma história, mostrar cenários, criar personagens, o seu objetivo consistiria na criação de um tempo e da sua fixação, dentro das coordenadas de um livro.

Histórico (cronológico)Chamado também de linear, diacrônico, segue a organização do dia a dia. Tem o ritmo do calendário ou do relógio e pode, muitas vezes, ser apontado por situações adverbiais: à noite, naquela manhã, no outono de 1997. Outros índices temporais podem ser levados em consideração: durante a adolescência, por um instante.

Psicológico (interior ou pessoal)Decorre "dentro" das criaturas. E sempre imaterial, não mensurável, particular. A única maneira de medi-lo é através das associações com a duração dos sentimentos.
Não é o tempo dos meses, relógios, calendários. É o tempo o ser. E o tempo psicológico, interior.
Um exemplo: sentado(a) na carteira do c vestibular, com a aflição das inúmeras questões pela frente, seu relógio voa quatro horas são céleres demais.

ESPAÇO

O espaço é vital para a construção de boas histórias. Menos que um pano de fundo, é indicador de características humanas.

Tipologia de Espaços Físicos: São espaços "verdadeiros", ambientes criados pelo narrador para contextualizar suas personagens; é o cenário.

Psicológicos: Muitas vezes, o espaço é meramente interior e reflete estados psicológicos. A especialidade tem acento nitidamente psíquico e aponta os estados de alma das personagens.


Ação: Podemos definir ação como uma sequência de acontecimentos na narração.

quinta-feira, 28 de março de 2013

TIPOS DE PERSONAGENS


1. Planas (lineares)

Constituídas de uma única ideia ou qualidade. A personalidade delas é pobre, repetitiva; são previsíveis quanto ao seu comportamento. Jamais nos surpreenderão durante ou ao final da narrativa. Podem ser subdivididas em:

a) Tipos

São personagens típicas, de contornos e características peculiares e, exatamente por isso, eternizam-se: quem se esqueceria de Sancho Pança, em D. Quixote?

b) Caricaturas

São personagens que têm distorções propositais, a fim de destacar o cômico, o ridículo.

2. Redondas

São complexas, bem acabadas interiormente. São também chamadas de multiformes, e nos surpreenderão porque evoluem na narrativa. Podem ser subdivididas em:

a) Caracteres

São personagens cuja complexidade se acentua, gerando conflitos insolúveis.

b) Símbolos

São personagens que parecem ultrapassar a barreira do mero humano, transcendem. Ostentam profundidade psicológica e multiplicidade de ações.

Quanto à atuação no enredo:

Principais e secundárias

A referência serve para designar que às principais cabe sustentar, como eixo, todos os fatos inerentes à narrativa. Às secundárias cabe dar suporte à continuidade da história, intermediando as ações e girando ao redor das principais como seres complementares.

a) Protagonistas

As que encabeçam as ações, sustentam o eixo narrativo. O mesmo que principais.

b) Antagonistas

Designação atual para o antigo vilão. Cabe a elas impedir, dificultar, atormentar a "vida" das personagens protagonistas. Como observação, seria bom lembrar que as antagonistas não precisam ser propriamente pessoas; às vezes, são representadas por sentimentos, grupos sociais, peculiaridades de ordem física, psicológica ou social dos indivíduos e até podem representar instituições.

c) Coadjuvantes

O mesmo que secundárias. Co-auxiliam no desenvolvimento da história.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

INTERTEXTUALIDADE


A expressão intertextualidade  trata- se, basicamente, da influência de um texto sobre outro. Na verdade, em diferentes graus, todo texto é um intertexto, pois, ao escrever, estabelecemos um diálogo - às vezes inconsciente, às vezes não - com tudo o que já foi escrito. Assim, cada texto é como um elo na corrente de produções verbais; cada texto retoma textos anteriores, reafirmando uns e contestando outros.


Pode-se destacar sete tipos de intertextualidade: Epígrafe, citação, paráfrase, paródia, pastiche, tradução, referência e alusão.
A intertextualidade é um recurso a ser utilizado na publicidade, a fim de chamar a atenção dos consumidores, muitas vezes de forma cômica, observem alguns exemplos a seguir: 
 

Vamos nos ater em especial a paródia, que segundo Maíra Althoff De Bettio:
paródia tem como elemento principal, na maioria das vezes, a comédia, ou seja, a partir da estrutura de um poema, música, filme, obras de arte ou qualquer gênero que tenha um enredo que possa ser modificado. Mantém-se o esqueleto, isto é, características que remetam à produção original, como por exemplo o ritmo – no caso de canções – mas modifica-se o sentido. Com cunho, em muitos casos, cômico, provocativo e/ou retratação de algum tema que esteja em alta no contexto abordado (Brasilmundo política, esporte, entre outros). 
Baseado nesse contexto observem a seguir, a intertextualidade que Marcelo Adnet realizou, o vídeo apresenta uma paródia da música "Roda Viva" de Chico Buarque. Ironiza fatos cotidianos como a CPI do Cachoeira e a "guerra dos bispos" travada entre Edir Macedo e Valdemiro Santiago. Trata também de outros assuntos já não tão atuais, como a infeliz declaração de Boris Casoy acerca dos garis, o corriqueiro "cala boca Galvão", a "experiência" de Daniela Albuquerque com um extraterrestre, entre outros.
A seguir o primeiro vídeo refere - se a gravação original de Chico Buarque: