TEMPO
Mais do que escrever uma história, mostrar cenários, criar personagens, o seu objetivo consistiria na criação de um tempo e da sua fixação, dentro das coordenadas de um livro.
Histórico (cronológico): Chamado também de linear, diacrônico, segue a organização do dia a dia. Tem o ritmo do calendário ou do relógio e pode, muitas vezes, ser apontado por situações adverbiais: à noite, naquela manhã, no outono de 1997. Outros índices temporais podem ser levados em consideração: durante a adolescência, por um instante.
Psicológico (interior ou pessoal): Decorre "dentro" das criaturas. E sempre imaterial, não mensurável, particular. A única maneira de medi-lo é através das associações com a duração dos sentimentos.
Não é o tempo dos meses, relógios, calendários. É o tempo o ser. E o tempo psicológico, interior.
Um exemplo: sentado(a) na carteira do c vestibular, com a aflição das inúmeras questões pela frente, seu relógio voa quatro horas são céleres demais.
ESPAÇO
O espaço é vital para a construção de boas histórias. Menos que um pano de fundo, é indicador de características humanas.
Tipologia de Espaços Físicos: São espaços "verdadeiros", ambientes criados pelo narrador para contextualizar suas personagens; é o cenário.
Psicológicos: Muitas vezes, o espaço é meramente interior e reflete estados psicológicos. A especialidade tem acento nitidamente psíquico e aponta os estados de alma das personagens.
Ação: Podemos definir
ação como uma sequência de acontecimentos na narração.