A expressão intertextualidade trata- se, basicamente, da influência de um texto sobre outro. Na verdade, em diferentes graus, todo texto é um intertexto, pois, ao escrever, estabelecemos um diálogo - às vezes inconsciente, às vezes não - com tudo o que já foi escrito. Assim, cada texto é como um elo na corrente de produções verbais; cada texto retoma textos anteriores, reafirmando uns e contestando outros.
Pode-se destacar sete tipos de intertextualidade: Epígrafe, citação, paráfrase, paródia, pastiche, tradução, referência e alusão.
A intertextualidade é um recurso a ser utilizado na publicidade, a fim de chamar a atenção dos consumidores, muitas vezes de forma cômica, observem alguns exemplos a seguir:
Vamos nos ater em especial a paródia, que segundo Maíra Althoff De Bettio:
A paródia tem como elemento principal, na maioria das vezes, a comédia, ou seja, a partir da estrutura de um poema, música, filme, obras de arte ou qualquer gênero que tenha um enredo que possa ser modificado. Mantém-se o esqueleto, isto é, características que remetam à produção original, como por exemplo o ritmo – no caso de canções – mas modifica-se o sentido. Com cunho, em muitos casos, cômico, provocativo e/ou retratação de algum tema que esteja em alta no contexto abordado (Brasil, mundo política, esporte, entre outros).
Baseado nesse contexto observem a seguir, a intertextualidade que Marcelo Adnet realizou, o vídeo apresenta uma paródia da música "Roda Viva" de Chico Buarque. Ironiza fatos cotidianos como a CPI do Cachoeira e a "guerra dos bispos" travada entre Edir Macedo e Valdemiro Santiago. Trata também de outros assuntos já não tão atuais, como a infeliz declaração de Boris Casoy acerca dos garis, o corriqueiro "cala boca Galvão", a "experiência" de Daniela Albuquerque com um extraterrestre, entre outros.
A seguir o primeiro vídeo refere - se a gravação original de Chico Buarque: